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Terremoto no Haiti (2010)

Terremoto no Haiti

Terremoto no Haiti (2010)

Pouco antes das 17 horas de 12 de janeiro de 2010, um abalo sísmico atinge fortemente o Haiti.
A escala Richter atinge a marca de 7,0 e a destruição é devastadora. Em alguns locais desabaram 90% dos edifícios.

O epicentro foi na península de Tiburon, aproximadamente a 25 km da capital, Porto Príncipe.

Estima-se que cerca de três milhões de pessoas foram atingidas pelo sismo, tendo morrido entre 100.000 a 200.000 pessoas.

Prédios comerciais e residenciais, assim como escolas e hospitais tiveram suas estruturas muito abaladas ou destruídas. Nem mesmo o Palácio Presidencial, e a sede da MINUSTAH, missão da ONU para a estabilização do Haiti, escaparam da destruição causada pelo terremoto.

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O impacto deste desastre afetou ainda mais a frágil economia do país, sendo necessário o envio de tropas de ajuda humanitária pela ONU no mesmo ano.

Atualmente este país continua em grandes dificuldades, com dois terços da população abaixo do limiar de pobreza e assolado pela corrupção e desemprego.

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Terremoto e tsunami no Índico (2004)

Terremoto e tsunami no Índico (2004)

 

Às 9.40 h da manhã de 26 de dezembro de 2004 uma vaga devastadora abateu-se sobre a praia de Koh Racha, na Tailândia depois de, uma hora e meia antes, um sismo de 9.2 na escala Richter ter ocorrido no Oceano Índico, ao largo da ilha de Sumatra, na Indonésia, a 30 km de profundidade.

O sismo ocorreu numa zona de fricção entre as placas tetónicas indo-australiana e euroasiática.
Quando a tensão entre as duas placas se tornou intensa demais, a energia foi libertada através do sismo, com uma energia equivalente à explosão de milhares de bombas atómicas.

A zona elevou-se bruscamente a uma vintena de metros de altura, deslocando a água com ela.

O tsunami que se formou atingiu 13 países. A Indonésia foi o país mais afectado, com cerca de 37.000 mortos, de um total de 226.306 feridos, números calculados pelo Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS).Conheça os sismos mais recentes ocorridos no planetaSismos mais recentes

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O desastre do Mar de Aral

O desastre do Mar de Aral

O desastre do Mar de Aral

O lago que se transformou em deserto

O mar de Aral é um lago de água salgada, localizado na Ásia Central, banhando o Cazaquistão (norte) e o Uzbequistão (sul).

No início da década de 60, o Aral era o quarto maior lago do mundo, de tal forma que ganhava o nome de “mar”, ainda que fosse apenas um enorme lago de água salgada.

À sua volta, várias cidades floresciam com a indústria da pesca.

No entanto foram necessários apenas 40 anos para que o quarto maior lago do mundo secasse. O que antes eram 60 mil quilómetros quadrados de água, com profundidade de 40 metros em alguns locais, evaporou, restando apenas 10%.

Porquê?

Em 1960, o governo soviético desviou intencionalmente o curso de dois rios que abasteciam o Mar de Aral para plantações de algodão no deserto. O Syr Darya, a partir do norte e o Amu Darya, a partir do sul.

Os soviéticos queriam transformar a Ásia Central na maior região produtora de algodão do mundo.

O impacto não foi sentido imediatamente: o mar começou a descer uma média de 20 cm por ano na década de 60, que passou a 60 cm nos 70, e 90 cm nos anos 80.

Ninguém teve coragem em contestar os planos da União Soviética.

O mar deu lugar a um deserto salino e poluído com enormes volumes de pesticidas e insecticidas das plantações de algodão. A salinidade matou os peixes, e os navios pesqueiros, encalhados, deixaram de ter utilização.

Com o fim da União Soviética a situação não se alterou. Durante os anos 90, enquanto ainda era possível falar em “Mar de Aral”, o governo do Uzbequistão continuou a sua produção de algodão no deserto.

Em 2015, pela primeira vez, a planície do Mar de Aral tornou-se completamente seca, restando apenas uma pequena superfície,  conhecida como o Pequeno Aral.

O seu desaparecimento é considerado uma das alterações mais dramáticas feitas na superfície da Terra em séculos.

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Destilar água salgada

Destilar água salgada

A ironia do planeta Terra é que há água em quase todos os lugares, mas só cerca de dois cento dessa água é potável.

Beber água salgada aumenta ainda mais a desidratação e, no limite, causará insuficiência renal e possivelmente a morte.

Se, numa emergência, ficar sem água potável e não tiver acesso a locais com água doce, (lagos ou rios), poderá ser necessário recolher e destilar água do oceano.

Para quem vive em áreas costeiras, com acesso fácil e perto do mar, é importante conhecer algumas técnicas simples de destilação de água, por forma a transformar água salgada em água potável.

A maneira mais simples é o método de destilação.

Quando a água salgada evapora, deixa ficar o sal.

Desta forma, quando o vapor se condensa numa superfície, a água doce acumula-se e escorre dessa superfície para um recipiente.

 

Para entender melhor este método simples, veja o vídeo seguinte:No entanto, este método tem uma desvantagem significativa. Necessita de muita energia para obter um pouco de água destilada.

Pode ser uma boa opção se a rede elétrica estiver a funcionar ou se existir um fonte de calor relativamente estável.

Uma solução alternativa é improvisar um

destilador de água solar

Este método utiliza energia do sol para aquecer e evaporar a água.

É um processo muito lento, por isso necessita de ter várias instalações em simultâneo (ou apenas algumas, mas muito grandes) para obter água potável suficiente para um dia, mas pode ser uma boa alternativa.

Veja os seguintes vídeos

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Deepwater Horizon, Golfo do México

Deepwater Horizon, Golfo do México

No que respeita à indústria petrolífera muito haveria para destacar como catástrofe ambiental.

Escolhemos um dos piores, senão o pior, para representar todos.

No dia 20 de abril de 2010, um jato inesperado de metano subiu pelos canos da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, e incendiou-se imediatamente, envolvendo toda a plataforma, que foi ao fundo dois dias depois.

Os corpos de 11 dos trabalhadores nunca foram encontrados.

Mas isto foi apenas o começo.

A explosão danificou o poço a cerca de 1,5 mil metros de profundidade, e durante os meses seguintes quase 5 milhões de barris de petróleo foram despejados no oceano, no que é considerado o maior vazamento acidental de petróleo da história

Coral, golfinhos, peixes e aves marinhas morreram em massa. Milhões de litros de petróleo ainda estão no fundo do mar, e não se sabe se e quando a situação vai normalizar.

Cinco Estados dos EUA, (Flórida, Alabama, Mississippi, Louisiana e Texas) foram atingidos pela mancha de petróleo, que danificou praias e provocou enormes perdas para as indústrias de pesca e turismo.

A BP foi alvo de múltiplos processos judiciais, vários deles movidos pelo governo, tanto por violações criminais quanto por violações a regulações civis, como a Lei de Águas Limpas.Mochilas emergência