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Como agir se estiver envolvido por uma avalanche humana?

Como agir se estiver envolvido por uma avalanche humana?

Embora, não seja algo que aconteça com frequência, por vezes o que deveria ser um momento para recordar, cheio de alegria e felicidade,  transforma-se um verdadeiro pesadelo.

Seja um concerto, uma festa ou qualquer outro evento que reuna multidões, será sempre difícil reagir quando ocorre este tipo de situação.
No entanto há uma série de recomendações que podem ser seguidas para tentar evitar um desfecho trágico.

1. Mantenha os olhos abertos
Embora numa situação de pânico seja muito comum fecharmos os olhos, numa avalanche humana não devemos faze-lo. Obviamente, o essencial é reagir a tempo e tentar não estar no epicentro da debandada, mas se já for tarde de mais, temos que olhar para procurar a saída que está mais perto. E tudo isto sem perder a calma, outra dica fundamental.

2. Permanecer de pé
Numa avalanche humana, ficar de pé também é vital. Qualquer queda pode ser fatal, pois pode causar um ‘efeito dominó’ nas pessoas mais próximas ou causar que, mais diretamente, elas o atropelem.  Por isso, livre-se imediatamente de objetos pesados que o possam atrapalhar ou fazer cair.
Embora outra ação reflexa seja ficar parado sem avançar, numa avalanche humana é fundamental não contrariar o sentido do fluxo. Se vir alguma saída ou espaço para escapar nas proximidades, é aconselhável mover-se diagonalmente nessa direção, sempre que possível sem perder a calma.

3. Posição dos braços e ombros
Embora seja muito importante evitar estar no epicentro da debandada, a posição dos braços e ombros também é crucial.
Posicione os braços junto ao peito e use os cotovelos para gerir o espaço.

4. Economize oxigénio
Uma das principais causas de morte em avalanches humanas é a falta de oxigênio.
Portanto, é recomendável controlar sua respiração tanto quanto possível e não gritar se não for estritamente necessário.
Da mesma forma, tente ganhar um pouco de espaço graças à posição dos braços e ombros explicada acima, também para o ajudar a respirar.

5. Afaste-se de paredes ou muros
Embora também seja difícil, sempre que possível é crucial afastar-se de uma parede ou muros, pois está comprovado que as pressões mais intensas se exercem junto a um obstáculos sólidos e, portanto, esta será outra das causas habituais de morte em avalanches humanas.

6. Tenha sempre os mais pequenos sob controle
Se numa avalanche humana estiver acompanhado por crianças, é recomendável carregá-los nos braços ou nas mãos, em espaço livre para respirar.
Evite colocá-los no chão, onde não serão notados e, portanto, facilmente espezinhados pela multidão.

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Cursos de Sobrevivência

Cursos de Sobrevivência

Para todos os potenciais interessados, divulgamos formações e cursos de sobrevivência e outdoor, seja para iniciados, de nível intermédio ou avançado.

Tugawolf – Quer ser um verdadeiro sobrevivencialista?

Este curso pretende dotar-te de conhecimentos para enfrentares situações de falha de equipamento, incapacidade de deslocação, condições meteorológicas adversas imprevistas e necessidade de sinalização e socorro.

​Não são tanto as técnicas que permitem a sobrevivência, mas uma adequada atitude mental, pois mesmo com o equipamento e conhecimento certos, um momento de pânico pode deitar tudo a perder. Mas saber um pouco de técnica pode melhorar consideravelmente a tua capacidade de sobrevivência, ao dar-te o alento moral necessário.

Vais aprender os essenciais para a manutenção da vida, nomeadamente o abrigo, água e comida, assim como primeiras abordagens de suporte de vida e sinalização para socorro.

Saber mais, contactos e inscrições:
site: https://tugawolfoutdoor.weebly.com/
Facebook: https://www.facebook.com/tugawolfoutdoor
Instagram: https://www.instagram.com/tugawolfoutdoor/

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Filmes sobre sobrevivência

Filmes sobre sobrevivência

O “survival movie”, ou filme de sobrevivência, põe em cena histórias reais ou fictícias de seres humanos que, por acidente, desafio ou vontade própria, enfrentam a natureza e ficam à mercê dos elementos.

Deixamos aqui uma lista com alguns deles.

“Os 33”, de Patricia Riggen (2015)
Esta é a história do salvamento de 33 mineiros chilenos que ficaram presos durante 69 dias no fundo da mina onde trabalhavam, situada no Deserto do Atacama, Chile.

“Quando Tudo Está Perdido”, de J.C. Chandor (2014)
Um homem (Robert Redford) viaja sozinho em seu veleiro pelo Oceano Índico. Porém, a embarcação choca contra um contentor abandonado e sofre severos danos.
Agora ele terá que se esforçar para sobreviver no meio de uma tempestade e com cada vez com menos recursos.

“127 Horas” de Danny Boyle (2010)
Ao explorar um cânion remoto em Utah, o alpinista e aventureiro Aron Ralston fica preso em uma fenda quando uma pedra cai. Nos cinco dias seguintes, Ralston examina sua vida e considera suas opções, as quais o levam a uma situação angustiante.

“O Lado Selvagem”, de Sean Penn (2007)
Filme baseado no diário de Christopher McCandless, um jovem que deixou para trás o mundo civilizado, o dinheiro e até o carro. Sob o nome de Alexander Supertramp inicia a sua solitária jornada até ao Alasca para encontrar o verdadeiro sentido da vida.

“Touching the Void – Uma História de Sobrevivência”, de Kevin Macdonald (2003)
História real de dois alpinistas britânicos, Joe Simpson e Simon Yates, que em 1985 conseguiram escalar a Siula Grande, a única montanha nos Andes do Peru que estava por conquistar. No regresso, Joe partiu uma perna e Simon teve que o auxiliar. Este filme relata a força de vontade e a capacidade de sobrevivência. 

“The Endurance: Shackleton’s Legendary Antarctic Expedition” de George Butler (2001)
The Endurance é um documentário de 2000 dirigido por George Butler sobre a lendária expedição antártica de Ernest Shackleton em 1914. É baseado no livro de mesmo nome. O Endurance era o nome do navio da expedição de Shackleton.

“As Far as my Feet Will Carry Me”, de Hardy Martins (2001)
Um prisioneiro de guerra alemão, que foi enviado para um campo de trabalho do Gulag, consegue evadir-se e inicia uma caminhada através das neves da Sibéria para tentar regressar ao seu país. É perseguido por um oficial do NKVD, empenhado em capturá-lo o mais rapidamente possível.

“A Praia”, de Danny Boyle (2000)
Leonardo DiCaprio é um jovem turista pé de chinelo que anda a viajar pela Tailândia. Em Banguecoque, conhece Daffi, outro viajante experiente que lhe mostra um paraíso, uma praia desconhecida para os turistas. Nela habita uma pequena comunidade de viajantes que, pouco a pouco, foi assentando por ali.

“O Náufrago”, de Robert Zemeckis (2000)
Tom Hanks interpreta aqui Chuck Nolan, um executivo de uma empresa postal que, depois do avião onde viajava se despenhar, fica isolado numa ilha tropical durante 4 anos, tendo como única companhia uma bola manchada com o seu próprio sangue, à qual chama “Wilson” por causa da marca.

“No Limite”, de Lee Tamahori (1997)
Um avião cai na fronteira do Canadá com o Alaska. A bordo, três únicos sobreviventes: dois fotógrafos de moda e um bilionário. Perdidos, os três precisam se unir para sobreviver numa região inóspita e repleta de perigos.

“Estamos Vivos”, de Frank Marshall (1993)
A famosa história verídica sobre como uma equipa de râguebi consegue sobreviver nos Andes durante 72 dias, depois de se terem despenhado num avião uruguaio. Com temperaturas a rondar os 40 graus negativos, acabaram por recorrer ao canibalismo para conseguirem sobreviver.

“Dersu Uzala”, de Akira Kurosawa (1975)
Em 1975, o Óscar de Melhor Filme foi para uma obra cinematográfica estrangeira. Apresenta-nos a história de Vladimir Arseniev que, depois de se perder no vasto território da taiga siberiana, conhece Dersu Uzala, um caçador nómada que o ensina a amar e a respeitar a Natureza.

“Walkabout”, de Nicolas Roeg (1971)
Dois irmãos ingleses criados na cidade perdem-se no interior da Austrália, por ocasião de um piquenique. Encontram então um rapaz aborígene que está a cumprir um ritual de iniciação à maturidade, e que os ajuda a sobreviver, muito embora a comunicação entre os três tenha que se fazer por gestos.

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Amanda Eller

Amanda Eller

Histórias de Sobrevivência – Amanda Eller

As histórias de sobrevivência de quem viveu situações-limite

Amanda Eller esteve desaparecida nas densas florestas de Maui, no Havai, durante 17 dias.

No dia 8 de maio de 2019, a professora de ioga e fisioterapeuta de 35 anos fazia uma caminhada de aproximadamente cinco quilómetros na floresta. Depois de parar para descansar, ficou desorientada e passou horas a tentar encontrar o caminho de volta para o seu veículo, sem perceber que estava a caminhar na direção errada.

Eller, deixou ficar o seu telemóvel e uma garrafa de água no carro.

Manteve-se viva ao comer framboesas selvagens, um fruto chamado araçá e até traças. Conseguiu obter água potável vinda de uma cascata que a mantinha hidratada e, para se proteger do frio da noite, dormia sobre lama, coberta com plantas.

17 dias depois, Amanda Eller foi descoberta por um helicóptero de resgate, que já sobrevoava aquela zona há duas horas e estava quase a ter de regressar por falta de combustível, numa altura em que eram poucas as esperanças de encontrá-la com vida.

No Facebook, Eller reconheceu ter agido “irresponsavelmente” ao deixar o seu telefone e água no carro e pediu desculpa por colocar a vida das equipas de resgate em risco.

“Nunca foi minha intenção colocar ninguém em perigo, nem criar uma situação de resgate por minha causa”.

Eller disse também que espera que a divulgação da sua experiência torne os caminhantes “mais conscientes da preparação adequada necessária quando decidirem explorar Maui”.

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