Publicado em

Simular o futuro

Simular o futuro

Conheça o site que mostra a simulação da sua casa depois de ser atingida por desastres naturais

O projeto This Climate Does Not Exist foi criado por um grupo de investigadores do Instituto de Inteligência Artificial do Quebec, no Canadá.

Com a ideia de mostrar ao mundo uma perspetiva pessoal de como é estar no meio de um desastre natural conseguiram desenvolver uma inteligência Artificial (IA) capaz de simular os efeitos de um desastre natural dentro da casa do próprio utilizador. Nascido em 2019, este projeto ganhou seu próprio website em 2021 e tem-se expandido aos poucos.

Utilizar esta ferramenta disponibilizada pelo This Climate Does Not Exist é bastante simples.
Logo na entrada do website, o projeto oferece um breve resumo sobre a intenção da iniciativa. Logo de seguida, deve clicar no botão de “start”, para iniciar a experiência.

Depois de selecionar um qualquer lugar à sua escolha — de preferência algum com o qual tenha alguma conexão pessoal, a ferramenta irá pedi-lhe para que escolha qual fenómeno que quer ver representado nas fotografias. São três opções: cheias, incêndio ou poluição.

Dependendo da sua escolha, o site irá fornecer mais informações sobre o impacto desse tipo de desastre ao redor do mundo.
Por exemplo, o utilizador pode até acabar por descobrir que 40% da floresta amazónica corre o risco de se tornar uma savana devido aos incêndios e queimadas.

site: 
https://thisclimatedoesnotexist.com/

Mochilas de Emergência

Publicado em

Ciclone de Bhola, Índia (1970)

Ciclone de Bhola, Índia (1970)

O ciclone de Bhola, foi um ciclone tropical devastador que atingiu o Paquistão Oriental (atual Bangladesh) e Bengala Ocidental, na Índia, em 12 de novembro de 1970.

Resultado de imagem para Ciclone de Bhola, Índia

Foi considerado o sistema tropical mais mortífero já registado e também um dos desastres naturais mais mortíferos nos tempos modernos.

Estima-se que tenham perdido a vida entre 300.000 e 500.000 pessoas, principalmente devido à maré de tempestade associada que inundou muitas ilhas de pouca altitude do Delta do Rio Ganges.

É também considerado pela Organização Mundial Meteorológica como o ciclone mais mortal já registado.Conheça os sismos mais recentes ocorridos no planetaSismos mais recentes

Publicado em

Sismo no Paquistão (2005)

Sismo no Paquistão (2005)

Na manhã de 8 de outubro de 2005, um forte tremor de 7,6 graus na escala Richter atingiu o Paquistão.

Zahid Hussein/ REUTERS

Também conhecido por sismo de Caxemira, dado que o epicentro foi na nesta região, a 95 quilômetros da capital Islamabad.
Foi um dos piores terremotos de sempre naquele país. Vilas inteiras foram destruídas.
Depois do sismo, os deslizamentos de terra e as chuvas ainda dificultaram mais a chegada de socorro aos sobreviventes.

De acordo com o governo local, cerca de 75 mil pessoas morreram.

O terremoto provocou também cerca de cem mil feridos e afetou mais de 3,5 milhões de pessoas.
Na zona mais danificada do país, a região himalaia da Caxemira onde foi localizado seu epicentro,  ficaram destruídos 3.680 escolas do ensino primário e secundário, bem como 2.366 quilómetros de estradas.

O terremoto também foi sentido na Índia, no Afeganistão e Bangladesh.
Pelas estimativas da ONU, este sismo afetou quatro milhões de pessoas, sendo dois milhões e meio de desalojados nos quatro países.Conheça os sismos mais recentes ocorridos no planetaSismos mais recentes

Publicado em

Furacão Katrina, EUA (2005)

Furacão Katrina

Furacão Katrina, EUA (2005)
23 de agosto de 2005 – 31 de agosto de 2005

Um dos desastres naturais mais conhecidos por ter sido transmitido na televisão.

Na manhã do dia 29 de agosto de 2005, a tempestade tropical que se tinha formado nas Bahamas atingiu o litoral sul dos EUA, onde rapidamente passou da categoria um para a cinco, na escala Saffir-Simpson de furacões (em uma escala de um até cinco).

Nos dias imediatamente anteriores, o impacto da tempestade fora amplamente antecipado pelos meteorologistas e cientistas, que alertaram para a possibilidade de cheias de proporções épicas.

Resultado de imagem para katrina hurricane

Mas apesar da ordem de evacuação obrigatória da cidade, mais de cem mil dos seus 483.663 residentes permaneceram em casa, ou por não terem condições e meios para sair, ou por se recusarem acreditar que o furacão que aí vinha era o “Big One”, prometido há décadas.

Para milhares de pessoas começava ali uma desesperada batalha contra os elementos e pela sobrevivência.

Em pouco mais de cinco horas, a força destruidora do Katrina arrasou mais de 200 quilómetros de costa, deixou 80% da cidade submersa e matou quase duas mil pessoas, naquele que continua a ser o desastre natural mais devastador da História dos Estados Unidos.

Furacão Katrina atingiu o seu pico de intensidade em 28 de agosto de 2005.
Formação: 23 de agosto de 2005
Dissipação: 31 de agosto de 2005Conheça os sismos mais recentes ocorridos no planetaSismos mais recentes

Mochilas Emergência

Publicado em

O que é a radiação nuclear?

O que é a radiação nuclear?

Muito reduzidamente, são radiações emitidas a partir do interior do núcleo de um átomo instável. O núcleo é instável quando o átomo apresenta, em média, 84 ou mais protões em seu interior. As radiações nucleares são de três tipos: alfa (α), beta (β) e gama (γ).

alfa (α)
Estas partículas possuem grande energia cinética, ou seja, alta “energia de movimento”, dado que o núcleo, para além de libertar os protões e neutrões, também liberta energia. No entanto, essas partículas possuem baixo poder de penetração.

beta (β)
As partículas beta possuem energia cinética e poder de penetração superior ao das partículas alfa. O seu poder de penetração superior é devido ao fato da partícula possuir massa muito inferior à da partícula alfa.

gama (γ)
Esta radiação é altamente penetrante, ou seja, como seu poder de penetração é muito elevado, pode atravessar um corpo humano com grande facilidade, pois é muito energética.Os perigos da exposição à radiação nuclear

Quase tudo pode ser afetado pela radiação. Desde animais, plantas, o solo, água e o ar podem ser afetados e contaminados, cada um de uma forma.
O solo, a água e o ar, na realidade, quando contaminados com matéria radiativo, passam a ser meios disseminadores da radiação para os seres vivos.

Nos seres vivos, as radiações dão origem a dois efeitos:

  • Mutações genéticas: a radiação é capaz de modificar o DNA da célula, fazendo com que perca sua função ou passe a desempenhar uma nova função.
  • Quebras de moléculas: a radiação pode quebrar o DNA das moléculas e prejudicar o processo de multiplicação celular. Esse processo pode fazer com que as células não consigam mais transmitir seu patrimônio genético durante sua multiplicação. A função celular pode ou não ser afetada.

É comum avaliar a extensão dos danos causados pela radiação através de dois fatores muito importantes:
a dose e o tempo de exposição.

Se ficar exposto, o que pode acontecer?

A curto prazo podem aparecer um ou vários sintomas

  • náuseas, vómitos, diarreia, febre, dor de cabeça, queimaduras, alteração na produção de sangue, rompimento de plaquetas, redução da resistência imunológica

A longo prazo

  • Cancro de pele, cancro de pulmão e/ou outros, presença de radiação em toda a cadeia alimentar, diminuição da fertilidade

Para se proteger da radiação de um desastre nuclear, existem 3 factores iniciais que deverá ter em consideração: distância, abrigo, tempo.

Distância: quanto mais se puder afastar do local do desastre, melhor.
Abrigo: quanto mais denso e profundo for o abrigo, melhor. Abrigos subterrâneos em cimento ou betão que o possam isolar da radiação são mais eficazes.
Tempo: os primeiros dias e, principalmente as primeiras horas, são os de maior intensidade da radiação. Afaste-se, abrigue-se e espere.Saber mais

Obtenha informação adicional através dos seguintes links:

Autoridade Nacional de Proteção Civil

Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Direção Geral da Saúde

saude_24

Mochilas de Emergência

Publicado em

O que fazer em caso de desastre nuclear?

desastre nuclear

O que fazer em caso de desastre nuclear?

Para se proteger da radiação de um desastre nuclear, existem 3 factores iniciais que deverá ter em consideração: distância, abrigo, tempo.

Distância: quanto mais se puder afastar do local do desastre, melhor.
Abrigo: quanto mais denso e profundo for o abrigo, melhor. Abrigos subterrâneos em cimento ou betão que o possam isolar da radiação são mais eficazes.
Tempo: os primeiros dias e, principalmente as primeiras horas, são os de maior intensidade da radiação. Afaste-se, abrigue-se e espere.

Algumas sugestões sobre o que fazer:Antes

  • Tenha sempre à mão a sua mochila de sobrevivência. Inclua artigos como comida de longa duração, água, um rádio portátil a pilhas ou de carregamento manual, lanternas e um stock de pilhas extra. Considere  a possibilidade de ter um kit de emergência adicional no seu carro para o caso de ser necessário evacuar rapidamente.
  • Planifique com a sua família o seu plano de emergência. Os seus familiares poderão não estar consigo no momento do desastre e é importante que saibam como agir em caso de emergência, como se encontrarem, como entrar em contacto (canais de comunicação) e quais as rotas e percursos de evacuação.
  • Saiba quais são os locais definidos pelas entidades oficiais destinados a abrigo para estes casos. Se não houver nenhum local designado, faça uma lista de locais potencialmente adequados para abrigo, perto da sua residência (caves, subterrâneos, tuneis, etc).
  • Se considerar que o risco é elevado, aumente o seu stock de água e alimentos de emergência para um período de 2 semanas.

Durante

  • Esteja informado e ouça atentamente as informações prestadas pelas entidades oficiais e comunicação social. Com base na informação disponibilizada, poderá ser solicitado a proceder à evacuação da área atingida.
  • Descubra o local mais próximo, com condições para servir de abrigo, preferencialmente construído em cimento e betão. Mantenha-se no interior e evite sair para o ar livre.
  • Execute o seu plano de emergência. Durante os primeiros minutos, se tiver condições, desloque-se para um abrigo mais protegido, definido no seu plano de emergência.
  • Mantenha-se o mais protegido possível e fique onde está, mesmo que esteja separado da sua família, pelo menos durante o período em que a radiação é maior. Pelo menos 24 horas, a menos que exista informação oficial em contrário.

Depois

Na maioria dos casos, as pessoas que se encontram nas áreas afectadas, podem abandonar os abrigos após alguns dias. Quando receber informação para voltar a casa, recorde o seguinte:

  • Mantenha-se atento às informações oficiais e notícias da comunicação social. Receberá certamente informação sobre locais a evitar e procedimentos específicos para a sua área.
  • Fique afastado das áreas perigosas. Esteja atento aos sinais e placas de aviso. Lembre-se que a radiação não pode ser detectada pela visão, olfacto, ou outros órgãos sensoriais do corpo humano.

Saber mais

Obtenha informação adicional através dos seguintes links:

Autoridade Nacional de Proteção Civil

Instituto Português do Mar e da Atmosfera

Direção Geral da Saúde

saude_24

Mochilas de Emergência

Publicado em

Terremoto e tsunami, Japão (2011)

Terremoto e tsunami, Japão (2011)

Ocupando o sétimo lugar como um dos maiores terremotos em intensidade, o sismo de 9 graus na escala Richter originou um tsunami com ondas de 4 metros que destruíram o litoral nordeste do Japão.

O sismo provocou alertas de tsunami e evacuações na linha costeira japonesa do Pacífico e em pelo menos 20 países, incluindo toda a costa do Pacífico da América do Norte e América do Sul.

As ondas do tsunami, com mais de 10 metros de altura, percorreram mais de 10 km de terra.

Resultado de imagem para sismo japão 2011

De acordo com as autoridades, houve 15 894 mortes confirmadas e mais de 2 500 ainda desaparecidos.Conheça os sismos mais recentes ocorridos no planetaSismos mais recentes

Publicado em

Terremoto no Haiti (2010)

Terremoto no Haiti

Terremoto no Haiti (2010)

Pouco antes das 17 horas de 12 de janeiro de 2010, um abalo sísmico atinge fortemente o Haiti.
A escala Richter atinge a marca de 7,0 e a destruição é devastadora. Em alguns locais desabaram 90% dos edifícios.

O epicentro foi na península de Tiburon, aproximadamente a 25 km da capital, Porto Príncipe.

Estima-se que cerca de três milhões de pessoas foram atingidas pelo sismo, tendo morrido entre 100.000 a 200.000 pessoas.

Prédios comerciais e residenciais, assim como escolas e hospitais tiveram suas estruturas muito abaladas ou destruídas. Nem mesmo o Palácio Presidencial, e a sede da MINUSTAH, missão da ONU para a estabilização do Haiti, escaparam da destruição causada pelo terremoto.

Resultado de imagem para sismo no haiti 2010

O impacto deste desastre afetou ainda mais a frágil economia do país, sendo necessário o envio de tropas de ajuda humanitária pela ONU no mesmo ano.

Atualmente este país continua em grandes dificuldades, com dois terços da população abaixo do limiar de pobreza e assolado pela corrupção e desemprego.

Publicado em

Terremoto e tsunami no Índico (2004)

Terremoto e tsunami no Índico (2004)

 

Às 9.40 h da manhã de 26 de dezembro de 2004 uma vaga devastadora abateu-se sobre a praia de Koh Racha, na Tailândia depois de, uma hora e meia antes, um sismo de 9.2 na escala Richter ter ocorrido no Oceano Índico, ao largo da ilha de Sumatra, na Indonésia, a 30 km de profundidade.

O sismo ocorreu numa zona de fricção entre as placas tetónicas indo-australiana e euroasiática.
Quando a tensão entre as duas placas se tornou intensa demais, a energia foi libertada através do sismo, com uma energia equivalente à explosão de milhares de bombas atómicas.

A zona elevou-se bruscamente a uma vintena de metros de altura, deslocando a água com ela.

O tsunami que se formou atingiu 13 países. A Indonésia foi o país mais afectado, com cerca de 37.000 mortos, de um total de 226.306 feridos, números calculados pelo Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS).Conheça os sismos mais recentes ocorridos no planetaSismos mais recentes