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Perguntas frequentes

Qual o peso adequado da minha mochila?

O peso adequado da sua mochila de emergência pode variar em função da idade, condição física, clima e temperatura ambiente.

No entanto, é consensual que a sua mochila tenha entre 10% e 20% do seu peso corporal. Assim, tendo por base uma pessoa com 70kg, a mochila e o seu conteúdo deverão pesar entre 7 a 10kg aproximadamente.

Em qualquer caso, tenha presente que a mochila deve ser sempre fácil de mover e transportar evitando que esta condicione a sua mobilidade e rapidez de ação em caso de emergência. Uma mochila muito grande e pesada será um problema adicional que você não deseja ter em caso de emergência.

O ideal será gastar algum tempo para ensaiar com a mochila completa e assim determinar o seu grau de conforto e resistência.

Que alimentos devo colocar na mochila?

Armazene alimentos não-perecíveis, para um período 24 a 48 horas.
Caso a sua mochila (com todo o conteúdo) tenha um peso inferior a 15% do seu peso corporal, poderá considerar acrescentar alimentos para mais 24 horas.

Evite alimentos salgados, já que o sal fará aumentar a sede e beber mais água do que o necessário.

Escolha alimentos que não necessitem de refrigeração, preparação ou cozimento.
Se necessário, adicione com um abridor de latas manual ao seu kit.

Sugestão de alimentos:

  • Carnes enlatadas pré-cozidas
  • Latas de refeição pronta
  • Barras energéticas
  • Frutas secas ou desidratadas
  • Doce/Compota
  • Chocolate
  • Leite em pó (doses individuais)
  • Açúcar (doses individuais)
  • Café solúvel (doses individuais)
  • Conservas
  • Bolachas
  • Biscoitos secos

Tenha atenção aos prazos de validade.
Renove os produtos de acordo com os prazos ou a cada 12 meses, para garantir que estarão válidos em caso de necessidade.

Qual a quantidade de água adequada para a mochila?

A água é indispensável na sua mochila. Se tiver falta de espaço ou necessidade de reduzir peso excessivo na sua mochila, faça-o suprimindo primeiro outros artigos ou comida. Mantenha sempre a água.

Partindo do princípio que a água será utilizada apenas para beber, eliminando, portanto, a sua utilização para higiene e para cozinhar, deverá ter no seu kit de sobrevivência pelo menos 1 litro de água para cada 24 horas.

Variações: Tenha em atenção que a sua altura/peso, o meio ambiente onde se encontra (temperatura/humidade) e a exposição direta ao Sol, podem fazer variar bastante esta quantidade de água por dia.

Acessórios: pode incluir no seu kit, pastilhas ou comprimidos purificadores de água, bem como filtros para água. São artigos pequenos e leves que não interferem com a sua mobilidade.

Renove o seu stock de água da mochila, uma vez por ano.

Qual o melhor local para guardar a mochila?

A mochila de emergência deve estar sempre perto de si.

Caso opte por ter a mochila em casa, escolha um local de fácil acesso e perto de uma porta de saída. Não esconda excessivamente a mochila nem coloque móveis ou outros obstáculos que possam impedir o seu acesso.

Mantenha a sua família informada sobre a localização da mochila e, se for possível, faça alguns ensaios com os mais pequenos que até podem ser divertidos. Peça-lhes para circular pela casa e apanhar a mochila de noite e sem luz.

Locais mais adequados em casa para guardar a sua mochila de sobrevivência podem ser: atrás da porta de saída, debaixo da cama, etc.

Quais as zonas de maior risco sísmico em Portugal?

Existem diversos estudos sobre zonas sísmicas em Portugal. Um deles, da autoria do Instituto de Ciências da Terra da Universidade de Évora, identifica com detalhe as zonas com maior risco sísmico no país.

A investigação publicada na revista Sismological Research Letters, uma revista científica internacional, classifica a região do Vale inferior do Tejo, o Algarve e os Açores como as áreas com mais intensidades sísmicas em território português, segundo a análise da sismicidade em Portugal entre os anos 1300 e 2014, recorrendo a dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

A publicação relata que a “inadequada capacidade de grande parte do nosso edificado resistir satisfatoriamente a fortes solicitações sísmicas”, coloca “uma parte importante da população portuguesa numa situação de risco sísmico considerável”.

O conselho está dado: “Adaptar tanto edifícios habitacionais como outras estruturas, desde barragens a pontes e viadutos, às solicitações dinâmicas do solo é um fator determinante na redução do número de vítimas durante um sismo”

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Como agir se estiver envolvido por uma avalanche humana?

Como agir se estiver envolvido por uma avalanche humana?

Embora, não seja algo que aconteça com frequência, por vezes o que deveria ser um momento para recordar, cheio de alegria e felicidade,  transforma-se um verdadeiro pesadelo.

Seja um concerto, uma festa ou qualquer outro evento que reuna multidões, será sempre difícil reagir quando ocorre este tipo de situação.
No entanto há uma série de recomendações que podem ser seguidas para tentar evitar um desfecho trágico.

1. Mantenha os olhos abertos
Embora numa situação de pânico seja muito comum fecharmos os olhos, numa avalanche humana não devemos faze-lo. Obviamente, o essencial é reagir a tempo e tentar não estar no epicentro da debandada, mas se já for tarde de mais, temos que olhar para procurar a saída que está mais perto. E tudo isto sem perder a calma, outra dica fundamental.

2. Permanecer de pé
Numa avalanche humana, ficar de pé também é vital. Qualquer queda pode ser fatal, pois pode causar um ‘efeito dominó’ nas pessoas mais próximas ou causar que, mais diretamente, elas o atropelem.  Por isso, livre-se imediatamente de objetos pesados que o possam atrapalhar ou fazer cair.
Embora outra ação reflexa seja ficar parado sem avançar, numa avalanche humana é fundamental não contrariar o sentido do fluxo. Se vir alguma saída ou espaço para escapar nas proximidades, é aconselhável mover-se diagonalmente nessa direção, sempre que possível sem perder a calma.

3. Posição dos braços e ombros
Embora seja muito importante evitar estar no epicentro da debandada, a posição dos braços e ombros também é crucial.
Posicione os braços junto ao peito e use os cotovelos para gerir o espaço.

4. Economize oxigénio
Uma das principais causas de morte em avalanches humanas é a falta de oxigênio.
Portanto, é recomendável controlar sua respiração tanto quanto possível e não gritar se não for estritamente necessário.
Da mesma forma, tente ganhar um pouco de espaço graças à posição dos braços e ombros explicada acima, também para o ajudar a respirar.

5. Afaste-se de paredes ou muros
Embora também seja difícil, sempre que possível é crucial afastar-se de uma parede ou muros, pois está comprovado que as pressões mais intensas se exercem junto a um obstáculos sólidos e, portanto, esta será outra das causas habituais de morte em avalanches humanas.

6. Tenha sempre os mais pequenos sob controle
Se numa avalanche humana estiver acompanhado por crianças, é recomendável carregá-los nos braços ou nas mãos, em espaço livre para respirar.
Evite colocá-los no chão, onde não serão notados e, portanto, facilmente espezinhados pela multidão.

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Cursos de Sobrevivência

Cursos de Sobrevivência

Para todos os potenciais interessados, divulgamos formações e cursos de sobrevivência e outdoor, seja para iniciados, de nível intermédio ou avançado.

Tugawolf – Quer ser um verdadeiro sobrevivencialista?

Este curso pretende dotar-te de conhecimentos para enfrentares situações de falha de equipamento, incapacidade de deslocação, condições meteorológicas adversas imprevistas e necessidade de sinalização e socorro.

​Não são tanto as técnicas que permitem a sobrevivência, mas uma adequada atitude mental, pois mesmo com o equipamento e conhecimento certos, um momento de pânico pode deitar tudo a perder. Mas saber um pouco de técnica pode melhorar consideravelmente a tua capacidade de sobrevivência, ao dar-te o alento moral necessário.

Vais aprender os essenciais para a manutenção da vida, nomeadamente o abrigo, água e comida, assim como primeiras abordagens de suporte de vida e sinalização para socorro.

Saber mais, contactos e inscrições:
site: https://tugawolfoutdoor.weebly.com/
Facebook: https://www.facebook.com/tugawolfoutdoor
Instagram: https://www.instagram.com/tugawolfoutdoor/

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O que fazer em caso de inundação?

o que fazer em caso de inundação

O que fazer em caso de inundação?

O que fazer em caso de inundação?

Uma inundação é uma sobrecarga temporária de água numa região ou área habitualmente seca. Pode acontecer com apenas alguns centímetros de água ou cobrir totalmente uma habitação.
Estar preparado para inundações e, principalmente, inundações repentinas, é importante dado que são um fenómeno cada vez mais frequente.

Onde acontece?

É particularmente importante estar preparado para inundações se vive numa área baixa ou próxima de linhas de água como rios, lagos e semelhantes.
Áreas costeiras também possuem maior risco de inundação durante tempestades e furacões.

Quando acontece?

Devido às alterações climáticas, as inundações podem ocorrer em qualquer estação do ano. No entanto algumas áreas do país estão mais expostas em períodos específicos do ano.

O que fazer?

Se estivermos bem preparados, o impacto das inundações nas pessoas e nos bens pode ser mitigado, reduzindo drasticamente os danos.
O que deve fazer:

1 – Antes de tudo

Conheça o seu grau de exposição
Recolher informação e compreender o risco de ocorrência de uma inundação, no local onde vive ou trabalha.
Prepare o seu plano familiar de emergência
• Discuta com a sua família o que será feito em caso de emergência;
• Defina um local de encontro, seguro, caso fiquem separados por algum motivo;
• Designe uma pessoa de contato e distribua uma lista de contactos de outros familiares;
• Verifique e garanta que cada membro da família tem e conhece todas as informações necessárias do plano.

2 – Quando há possibilidade de uma inundação mas ainda sem confirmação

• Ligue a TV ou Rádio. Certamente irá receber atualizações sobre o desenvolvimento da situação e até possíveis instruções;
• Obtenha informações credíveis fornecidas por autoridades oficiais.
• Saiba para onde ir. Talvez seja necessário sair de casa para zonas mais elevadas;
• Compre antecipadamente materiais e outros artigos que possam vir a ser necessários para o seu caso particular, (ex: areia, sacos, cobertores de plástico, etc.). ̤Se for o caso, verifique o funcionamento de bombas de drenagem ou de sucção que estejam instaladas.
• Verifique e reabasteça a(s) sua(s) mochila(s) de emergência. Não esqueça as lanternas, baterias, kit de primeiros socorros, kit de alimentação, água, medicamentos urgentes, documentos e algum dinheiro.

3 – Prepare a sua casa

• Remova os móveis e objetos que se encontram fora de casa;
• Em casa tente colocar os artigos mais importantes em posições elevadas;
• Encha todos os recipientes disponíveis com água potável;
• Separe e impermeabilize comida que não requeira frigorífico;
• Retire das tomadas as tomadas dos aparelhos elétricos;
• Proteja medicamentos e equipamentos de saúde ou primeiros socorros;
• Ensaque roupas e produtos de higiene;
• Separe e embale documentos importantes como apólices de seguro, identificação pessoal e outros;

4 – Prepare-se para uma possível evacuação

• Identifique, junto com a sua família, possíveis locais seguros;
• Planeie rotas alternativas que não tenham propensão para inundar;
• Planeie o que fazer com seus animais de estimação;
• Se as autoridades competentes lhe disserem para sair, faça-o de forma serena, mas rapidamente. Reúna a sua família e a mochila de sobrevivência e siga as instruções;

5 – Quando é certo que a inundação vai ocorrer dentro de pouco tempo

• Não conduza a menos que seja urgente;
• Desligue ou desative: quadro elétrico, fornecimento de combustíveis, de gases, de sistemas de refrigeração, suspenda operações com líquidos ou gases inflamáveis; ̤
• Se tiver de sair, siga as rotas recomendadas;
• Evite áreas de desastre. A sua presença pode dificultar o resgate ou outras atuações de emergências e colocá-lo em maior risco;
• Mantenha-se especialmente atento durante a noite quando é mais difícil reconhecer a subida do nível da água, os perigos e obstáculos;
• Não tente atravessar linhas de água com corrente forte;
• Desloque-se para uma área segura antes que o acesso seja cortado pela subida da água;
• Afaste-se de zonas com riscos potenciais como fios elétricos, vidros quebrados, metais afiados, áreas com derramamentos de materiais perigosos, líquidos ou gases inflamáveis, áreas instáveis ou com risco de colapso estrutural.

6 – Depois da inundação

A enchente já passou e você e seus familiares estão em segurança. Excelente.
E agora?

• Se saiu de casa volte apenas quando as autoridades disserem que o local está seguro;
• Tenha cuidado com o lixo e os destroços espalhados. Certamente haverá muitos;
• Tanto quanto possível, evite o contato direto com a água da inundação por questões de saúde;
• Tire foto dos danos para acionar o seu seguro;
• Contacte outros familiares e amigos para saber se precisam de ajuda;
• Cuidado com estradas que desapareceram, desmoronamentos de terra, árvores ou postes de eletricidade caídos no chão;

Com algumas preparações prévias e ações rápidas é possível ultrapassar esta emergência e manter-se em segurança sem muitas dificuldades.
Fique alerta e esteja sempre consciente do risco de enchentes na sua área de residência ou de trabalho.Saber mais

Obtenha informação oficial e atualizada através dos seguintes links:

Autoridade Nacional de Proteção Civil

Instituto Português do Mar e da Atmosfera

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Waterlight, a luz que vem da água

Waterlight, a luz que vem da água

Waterlight, a luz que vem da água

A startup colombiana de energias renováveis, a E-Dina, desenvolveu uma lanterna sem fios que funciona com água salgada para fornecer a eletricidade.
É uma alternativa mais fiável e duradoura para as lâmpadas solares em comunidades que não dispõem de rede elétrica ou em situações de emergência.

O aparelho portátil, chamado WaterLight, precisa apenas de ser enchido com meio litro de água do mar – ou até urina em situações de emergência – para, desta forma, emitir até 45 dias de luz.

Atuando como um mini gerador de energia, o dispositivo também pode ser usado para carregar um telefone celular ou outro dispositivo pequeno por meio de sua porta USB integrada.

O dispositivo tem um revestimento cilíndrico de madeira e uma tampa perfurada na parte superior que permite que a água flua para o dispositivo e que o hidrogênio do processo de ionização escape.
Em toda a sua vida útil,  pode produzir de dois a três anos de luz, ou cerca de 5.600 horas, de acordo com a empresa.

Saiba mais:
https://www.waterlight.com.co/

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Sobreviver sem Eletricidade

Sobreviver sem Eletricidade

Vivemos o nosso dia-a-dia em grande dependência da eletricidade.
Desde o computador ao telemóvel, passando pelo fogão e o televisor, o nosso mundo desmorona-se quando falta a energia elétrica.  Em caso de falta prolongada de energia, saber o que fazer se a luz faltar, pode ser vital.

Antes

Invista em fontes de energia alternativas

Por exemplo, um gerador de bicicleta. Se tem bicicleta e gosta de pedalar invista num equipamento gerador de energia através da sua bicicleta.
É muito fácil de instalar, basta colocar a bicicleta nas ranhuras de montagem e pedalar.  Pode comprar em vários on-line.

Antecipe sistemas de iluminação alternativos

Existem várias opções viáveis ​​para iluminar sua casa em caso de falta de eletricidade.
Velas e lanternas de pilhas são a primeira coisa que nos vem à cabeça, mas existem outras alternativas baratas e fáceis de utilizar. Por exemplo a iluminação com leds e painéis solares incluídos.

Prepare sua casa para as baixas e altas temperaturas

Significa isolar paredes exteriores, especialmente no sótão, mas também portas e janelas. Crie um sistema de isolamento que evite ao máximo fugas de calor no inverno e que mantenha a temperatura da casa amena no verão. Sem eletricidade será mais difícil manter a temperatura se tiver muitas fugas.

Descubra de que forma vai preparar os alimentos 

Uma das melhores maneiras de cozinhar sem usar eletricidade é instalando um fogão a lenha.
Outras duas alternativas viáveis são: gás propano ou butano e fogões de acampamento (que funcionam exatamente como qualquer outro fogão a gás).
Pode também utilizar fogões de emergência, que funcionam a álcool.

Aprenda a conservar os alimentos sem frigorífico

As pessoas que habitualmente vivem sem eletricidade são capazes de conservar os seus alimentos, mesmo sem um frigorífico.
Note que quase tudo pode ser enlatado, desde frutas e legumes até carnes e ovos.
As conservas são uma excelente forma de preservar o seu produto fresco não consumidos. Quase todos os alimentos em conserva, desde que bem armazenados, apresentam uma grande longevidade.

Veja também o artigo
alimentos campeões de longevidade

Faça um kit de emergência

Além de água e alimentos não perecíveis, há alguns outros itens básicos que deve ter no seu kit de emergência.
Esses itens incluem: uma lanterna, pilhas extras, uma ferramenta multiusos, um abridor de lata, medicamentos para uma semana, kit de higiene pessoal, algum dinheiro, um rádio portátil etc..
Conheça o conteúdo da mochila de emergência 

Tenha sempre à mão um kit de primeiros socorros

Em caso de falta de energia, passamos a viver num regime a que não estamos habituados e muitas coisas podem acontecer. Desde quedas, cortes ou traumatismos, a possibilidade de um acidente aumenta exponencialmente. Por isso, é recomendável manter um kit de primeiros socorros perto de si, na mochila de emergência ou em local de fácil acesso.

Armazene água

Armazene, pelo menos, dois litros de água potável, por dia e por pessoa. O ideal é ter água suficiente para durar uma semana.
Não de esqueça que a falta de energia elétrica resulta, muitas vezes, numa rápida falta do abastecimento de água.

9 – Armazene alimentos não perecíveis

Guarde um stock de alimentos de longa duração e fáceis de cozinhar ou, melhor ainda, sem necessidade de serem cozinhados. Se não tiver acesso a uma fonte de calor, como uma grelha ou fogão alternativos, estes alimentos servem perfeitamente para os primeiros dias.

Veja também “Conservar alimentos sem frigorífico

Durante a falta de energia

Diga onde está e saiba onde estão os seus familiares

Se a energia faltar e achar que o seu telefone vai ficar sem bateria, avise os seus familiares antes que perca a bateria ou o sinal.

Mantenha alguma forma de entretenimento à mão

Note que quase tudo em casa funciona com eletricidade. Assim, não poderá usar a TV, o computador ou qualquer outro item eletrónico, portanto, terá que encontrar algum entretenimento para si mesmo e para a sua família. Sem luz natural, o ideal é que se juntem, por exemplo à volta de uma mesa, para ler, jogar, ou mesmo conversar. Desta forma um fonte de luz, velas ou lanterna, servirá para todos.

Use o seu carro para carregar componentes eletrónicos de extrema necessidade

Se for possível, use o isqueiro elétrico do seu veículo para recarregar power banks, telefones ou outros itens essenciais. Não esqueça de preparar antes o terminal e cabo de alimentação indicado para esse efeito.

Cozinhe os alimentos perecíveis em primeiro lugar

Todos os alimentos que tem no seu frigorífico vão descongelar rapidamente. Antes de utilizar os alimentos não perecíveis que tem em stock, considere cozinhar (se puder) os alimentos perecíveis primeiro. Faça isso logo no primeiro dia do apagão.

Esteja pronto para fazer uma fogueira se for preciso

Se você possui uma lareira, use-a.
Se tiver um quintal, uma fogueira no chão pode ser uma boa opção.

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Filmes sobre sobrevivência

Filmes sobre sobrevivência

O “survival movie”, ou filme de sobrevivência, põe em cena histórias reais ou fictícias de seres humanos que, por acidente, desafio ou vontade própria, enfrentam a natureza e ficam à mercê dos elementos.

Deixamos aqui uma lista com alguns deles.

“Os 33”, de Patricia Riggen (2015)
Esta é a história do salvamento de 33 mineiros chilenos que ficaram presos durante 69 dias no fundo da mina onde trabalhavam, situada no Deserto do Atacama, Chile.

“Quando Tudo Está Perdido”, de J.C. Chandor (2014)
Um homem (Robert Redford) viaja sozinho em seu veleiro pelo Oceano Índico. Porém, a embarcação choca contra um contentor abandonado e sofre severos danos.
Agora ele terá que se esforçar para sobreviver no meio de uma tempestade e com cada vez com menos recursos.

“127 Horas” de Danny Boyle (2010)
Ao explorar um cânion remoto em Utah, o alpinista e aventureiro Aron Ralston fica preso em uma fenda quando uma pedra cai. Nos cinco dias seguintes, Ralston examina sua vida e considera suas opções, as quais o levam a uma situação angustiante.

“O Lado Selvagem”, de Sean Penn (2007)
Filme baseado no diário de Christopher McCandless, um jovem que deixou para trás o mundo civilizado, o dinheiro e até o carro. Sob o nome de Alexander Supertramp inicia a sua solitária jornada até ao Alasca para encontrar o verdadeiro sentido da vida.

“Touching the Void – Uma História de Sobrevivência”, de Kevin Macdonald (2003)
História real de dois alpinistas britânicos, Joe Simpson e Simon Yates, que em 1985 conseguiram escalar a Siula Grande, a única montanha nos Andes do Peru que estava por conquistar. No regresso, Joe partiu uma perna e Simon teve que o auxiliar. Este filme relata a força de vontade e a capacidade de sobrevivência. 

“The Endurance: Shackleton’s Legendary Antarctic Expedition” de George Butler (2001)
The Endurance é um documentário de 2000 dirigido por George Butler sobre a lendária expedição antártica de Ernest Shackleton em 1914. É baseado no livro de mesmo nome. O Endurance era o nome do navio da expedição de Shackleton.

“As Far as my Feet Will Carry Me”, de Hardy Martins (2001)
Um prisioneiro de guerra alemão, que foi enviado para um campo de trabalho do Gulag, consegue evadir-se e inicia uma caminhada através das neves da Sibéria para tentar regressar ao seu país. É perseguido por um oficial do NKVD, empenhado em capturá-lo o mais rapidamente possível.

“A Praia”, de Danny Boyle (2000)
Leonardo DiCaprio é um jovem turista pé de chinelo que anda a viajar pela Tailândia. Em Banguecoque, conhece Daffi, outro viajante experiente que lhe mostra um paraíso, uma praia desconhecida para os turistas. Nela habita uma pequena comunidade de viajantes que, pouco a pouco, foi assentando por ali.

“O Náufrago”, de Robert Zemeckis (2000)
Tom Hanks interpreta aqui Chuck Nolan, um executivo de uma empresa postal que, depois do avião onde viajava se despenhar, fica isolado numa ilha tropical durante 4 anos, tendo como única companhia uma bola manchada com o seu próprio sangue, à qual chama “Wilson” por causa da marca.

“No Limite”, de Lee Tamahori (1997)
Um avião cai na fronteira do Canadá com o Alaska. A bordo, três únicos sobreviventes: dois fotógrafos de moda e um bilionário. Perdidos, os três precisam se unir para sobreviver numa região inóspita e repleta de perigos.

“Estamos Vivos”, de Frank Marshall (1993)
A famosa história verídica sobre como uma equipa de râguebi consegue sobreviver nos Andes durante 72 dias, depois de se terem despenhado num avião uruguaio. Com temperaturas a rondar os 40 graus negativos, acabaram por recorrer ao canibalismo para conseguirem sobreviver.

“Dersu Uzala”, de Akira Kurosawa (1975)
Em 1975, o Óscar de Melhor Filme foi para uma obra cinematográfica estrangeira. Apresenta-nos a história de Vladimir Arseniev que, depois de se perder no vasto território da taiga siberiana, conhece Dersu Uzala, um caçador nómada que o ensina a amar e a respeitar a Natureza.

“Walkabout”, de Nicolas Roeg (1971)
Dois irmãos ingleses criados na cidade perdem-se no interior da Austrália, por ocasião de um piquenique. Encontram então um rapaz aborígene que está a cumprir um ritual de iniciação à maturidade, e que os ajuda a sobreviver, muito embora a comunicação entre os três tenha que se fazer por gestos.

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Aplicações que deve ter no seu telefone em caso de emergência

Aplicações que deve ter no seu telefone em caso de emergência

O telemóvel pode ser o seu grande aliado numa emergência

Se o seu telemóvel está quase sempre ao seu lado, porque não tirar o máximo partido dele e instalar algumas aplicações que podem ser muito úteis numa situação de emergência.
Existem centenas de aplicativos, e todos os dias são lançados mais alguns.
De seguida deixamos os tópicos junto com alguns exemplos que nos pareceram interessantes.

1 – Fornecer informação crucial
ICE – In Case of Emergency

ICEICE é um acrônimo para “Em caso de emergência”.
Adicionar um aplicativo ICE  (em caso de emergência) ao seu telefone é simples e gratuito.
Atualmente, a maioria dos smartphones até já vem com este recurso que permite inserir dados pessoais de emergência que podem ser vistos, mesmo com o telemóvel bloqueado, incluindo contatos de emergência, doenças, alergias e outras informações médicas relevantes.

Mesmo que não consiga falar, se o seu telemóvel tiver essa valência, qualquer pessoa do socorro poderá ver a informação.

Descarregar o aplicativo

Se tem um smartphone pode baixar um dos vários aplicativos para In case Of Emergency, que o ajudam a configurar rapidamente as suas informações ICE, mesmo se o telefone estiver bloqueado.
Na sua loja de downloads procure por ICE – In Case of Emergency e encontrará várias opções. Todas gratuitas. Siga as instruções, que geralmente são muito fáceis, para adicionar o aplicativo.

Saiba mais sobre ICE

2 – Ajudar e Socorrer
Aplicações de Primeiros Socorros

É muito comum a ideia de que prestar os primeiros socorros é só para os médicos e profissionais de saúde.
Na verdade isso acontece porque muitas pessoas desconhecem o que fazer quando é necessário prestar primeiros socorros a alguém, até à chegada dos profissionais de emergência médica. Também aqui existem centenas de aplicativos. Vejamos alguns exemplos:

  • Aplicativo Primeiros Socorros Drauzio Varella

Este aplicativo tem algumas vantagens relativamente a outros.
Está em português (do Brasil), os casos de emergência estão bem identificados por categorias e é muito fácil de encontrar o que se deseja. Tem ainda uma outra vantagem. Existe uma narração bem explicita sobre o que fazer para cada situação.
Desta forma poderá ir ouvindo e fazendo.

Tem informações sobre como prestar socorro em mais de 20 situações: AVC, afogamentos,  choques elétricos, corpos estranhos, cortes, engasgamentos, fraturas e entorses,  insolação, picadas e mordidas de animais, etc.. Apenas um senão, o número de emergência não é o europeu.
Saiba mais sobre esta APP e como fazer o download neste link:
https://drauziovarella.uol.com.br/aplicativo-primeiros-socorros-drauzio-varella/

3 – Estar informado
Aplicações para alertas de Emergências e Desastres

Numa emergência é importante ter a sua mochila pronta, com água potável, alimentos não perecíveis, lanternas, carregadores, etc. Mas estar informado sobre a ocorrência de um desastre ou catástrofe natural, irá ajudá-lo a tomar decisões e a minimizar os danos.

Tendo em conta a rapidez e a imprevisibilidade de alguns destes fenómenos, o que já estiver instalado no seu telefone pode ser valioso. Muitos dos aplicativos de alerta funcionam tanto online quanto offline e permitem-lhe obter ajuda e informações importantes antes e durante e depois de um evento de emergência.

exemplos:

  • Disaster Alert

O Desaster Alert é um aplicativo gratuito que fornece as informações mais relevantes necessárias para que se mantenha seguro em qualquer lugar do mundo. Construído na plataforma DisasterAWARE® do PDC, o Disaster Alert ™ oferece atualizações quase em tempo real sobre 18 tipos diferentes de perigos ativos à medida que se desenvolvem ao redor do mundo. Fácil de utilizar e de personalizar. Pode até alterar para língua portuguesa.

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Alimentos campeões de longevidade

Alimentos que (quase) nunca se estragam

É muito importante ter um stock de água e alimentos para utilização em caso de catástrofe ou emergência.
Naturalmente que, para armazenar convenientemente os alimentos e para evitar estar sempre a verificar a validade dos mesmos, importa conhecer as características de alguns deles, principalmente em termos de longevidade.

Xarope de ácer

Conhecido também como maple syrup, o xarope de ácer é um adoçante natural com boas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e, também, uma alternativa para o mel.
O xarope de ácer é rico em minerais essenciais, como o magnésio, o zinco, o cálcio, o cobre e o ferro, sendo por isso nutricionalmente mais interessante que o açúcar.
Tal como o mel, a sua validade é muito extensa, mas pode cristalizar. Se for o caso, mergulhe o frasco em água quente durante uns minutos. Alguns autores afirmam que, tal como o mel, se for bem armazenado, ficará bom para sempre.

Café

Outro dos alimentos que nunca terminam o prazo de validade, desde que bem acondicionados e armazenados é o café solúvel. Pode também, caso queira, congelar no frigorífico e terá café solúvel para as futuras gerações.
Numa situação difícil, ter ao alcance uma chávena de café, para além de saboroso, irá dar-lhe alguma energia e motivação adicional.

Massas secas

Versáteis e fáceis de preparar, as massas são ricas em carboidratos, nutrientes essenciais para a energia diária de que o nosso organismo necessita. Mas atenção ao armazenamento. Desde que secas e mantidas em recipientes hermeticamente fechados, poderão ser um grande aliado para a sua alimentação.

Feijão

Desde que os grãos estejam crus, o feijão é um alimento fantástico e pode ser guardado por toda a vida. A sua estrutura ajuda a conservar a qualidade e nutrientes por muito, muito, tempo. Tal como nos exemplos anteriores é necessária especial atenção no armazenamento para que a longevidade se mantenha.
O único senão de um feijão guardado há muitos anos é a eventual rigidez. A solução é  aumentar o tempo de cozimento. Ainda assim, o valor nutricional continua igual, independentemente da idade.

Acúcar

Outro dos alimentos cuja validade não expira é o açúcar.
Impedir que ele enrijeça e se torne numa grande pedra ao longo do tempo, pode ser um desafio. Mas, de forma geral, se conseguir conservá-lo em um local fresco e seco, jamais se estragará.
O açúcar é considerado um calmante emocional, favorece a produção de serotonina, a hormona que regula o humor. É também responsável pelo fornecimento da glicose ao corpo, importante para o funcionamento do cérebro, da retina e dos rins. Por tudo isso, essencial para guardar em qualquer kit de emergência.

Amido de milho

Para quem não está familiarizado com o termo, é também conhecido por uma marca famosa, a Maizena.
A farinha branca e extramente fina é um hidrato de carbono extraído dos grãos de milho é isento de glúten. Não tem sabor nem cheiro. Apresenta-se como um pó fino, suave e de cor branca. É utilizado para fazer ou engrossar molhos, em sopas, em sobremesas, em papas para bebé e em bolos. O amido de milho é um produto 100% natural e não se estraga com o passar do tempo. À semelhança dos outros alimentos referidos, deve ser conservado em recipiente fechado num local seco e fresco.

Mel

O mel é talvez o produto ao qual todos reconhecem uma grande longevidade. Na verdade o mel pode ser conservado por tempo indeterminado e, ainda assim, estará bom para ser consumido. Obviamente que, com o tempo, tende a mudar de cor e a ficar cristalizado, mas isso não significa qualquer tipo de impedimento para o consumo.
Tudo que você precisa fazer para o fazer voltar ao estado líquido, é colocar o recipiente aberto, dentro de uma panela com água quente e e mexê-lo até os cristais dissolverem.

Sal

O sal é outro alimento que não tem data de validade. Pode ser armazenado em local seco, fresco por anos e anos, sem nunca perder seus nutrientes e, claro, sua capacidade de salgar.
Embora não tenha prazo de validade, deve conservá-lo sempre seco, pois a humidade pode gerar bolor.

Vinagre de vinho branco

Este ingrediente alimentar, muito popular na cozinha mediterrânica, tem propriedades antimicrobianas, pelo que também há quem o utilize como auxiliar de limpeza. Essa dupla capacidade  de uso, pode ser útil. Permanecerá dentro da validade muito tempo, desde que bem conservado em um frasco.

Arroz

Desde que o conserve seco num local fresco, o arroz branco irá permanecer dentro da validade, mês após mês.

Assim como o feijão, sua estrutura retém suas qualidades nutricionais e a qualidade interna dos grãos por tempo indeterminado.
A mesma coisa, infelizmente, não se aplica para o arroz integral, já que seu teor de gordura é mais alto e favorece que ele fique rançoso com muito mais facilidade.

Especiarias

Embora as especiarias tenham um grande prazo de validade são, no entanto, um caso especial. Podem ser usadas durante muito tempo, mas vão perdendo o seu sabor e algumas qualidade à medida que os meses vão passando, o que acaba por desvirtuar um pouco a sua função.
No entanto, podem ser um bom substituto ao sal.

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