Publicado em

Simular o futuro

Simular o futuro

Conheça o site que mostra a simulação da sua casa depois de ser atingida por desastres naturais

O projeto This Climate Does Not Exist foi criado por um grupo de investigadores do Instituto de Inteligência Artificial do Quebec, no Canadá.

Com a ideia de mostrar ao mundo uma perspetiva pessoal de como é estar no meio de um desastre natural conseguiram desenvolver uma inteligência Artificial (IA) capaz de simular os efeitos de um desastre natural dentro da casa do próprio utilizador. Nascido em 2019, este projeto ganhou seu próprio website em 2021 e tem-se expandido aos poucos.

Utilizar esta ferramenta disponibilizada pelo This Climate Does Not Exist é bastante simples.
Logo na entrada do website, o projeto oferece um breve resumo sobre a intenção da iniciativa. Logo de seguida, deve clicar no botão de “start”, para iniciar a experiência.

Depois de selecionar um qualquer lugar à sua escolha — de preferência algum com o qual tenha alguma conexão pessoal, a ferramenta irá pedi-lhe para que escolha qual fenómeno que quer ver representado nas fotografias. São três opções: cheias, incêndio ou poluição.

Dependendo da sua escolha, o site irá fornecer mais informações sobre o impacto desse tipo de desastre ao redor do mundo.
Por exemplo, o utilizador pode até acabar por descobrir que 40% da floresta amazónica corre o risco de se tornar uma savana devido aos incêndios e queimadas.

site: 
https://thisclimatedoesnotexist.com/

Mochilas de Emergência

Publicado em

Lembra-se do Prestige?

Lembra-se do “Prestige”?

O Prestige foi um navio-petroleiro que se afundou na costa da Galiza em Espanha, em 13 de Novembro de 2002.
Esse terrível acidente produziu uma imensa maré negra, que afetou uma ampla zona compreendida entre o norte de Portugal e a França, mas com especial incidência na Galiza. O petroleiro, construído em 1976, com um deslocamento de 42 mil toneladas, transportava 77 mil toneladas de fuel oil, quando se deu o acidente.

Durante uma tempestade nas costas da Galiza, um dos seus 12 tanques não resistiu e abriu um rombo de 35 metros.
A partir daquele momento e até ao seu afundamento, estima-se que tenham sido derramadas cerca de 5.000 toneladas de fuel-oil.

Depois, cerca das 8 da manhã de 19 de Novembro, o barco partiu-se em dois, a cerca de 250 km da costa da Galiza, tendo-se afundado, o que provocou um incremento no volume da mancha negra.

Mesmo após o afundamento, o Prestige continuou a libertar cerca de 125 toneladas de fuel oil por dia, contaminando o fundo do mar e a linha de costa, especialmente ao longo da Galiza. As consequências ambientais da “maré negra” libertada foram trágicas para o litoral de Portugal, Espanha e França.

O mundo ficou emocionado pela tragédia o que deu origem a uma mobilização sem precedentes.
Mais de 300 mil voluntários vindos de toda a Europa participaram nas operações de limpeza das praias e das rochas embebidas pela maré negra.

Quase duas décadas depois, o petroleiro permanece afundado a 4.000 metros de profundidade  e a 270 quilómetros da costa da Galiza, Espanha.
A Galiza foi a região que mais sofreu com a espessa maré negra, sendo que 115 mil aves morreram e 25 reservas protegidas foram afetadas.

No dia 1 de Dezembro, 200 000 pessoas manifestaram-se em Santiago de Compostela com o lema “Nunca mais”.

Mochilas de Emergência

Publicado em

 A maior árvore do mundo foi embrulhada em papel alumínio

árvore General Sherman

A maior árvore do mundo foi embrulhada em papel alumínio

A maior árvore do mundo foi embrulhada em papel de alumínio para proteger das chamas de um incêndio que assola o fantástico Parque Nacional das Sequoias, na Califórnia.

A base da magnífica árvore “General Sherman” foi envolvida em material resistente a queimaduras à base de alumínio, de acordo com os responsáveis dos Parques Nacionais Sequoia e Kings.
General Sherman

A árvore, com o nome “General Sherman”, tem cerca de 84 metros de altura e mais de 11 metros de diâmetro na base, tornando-a mais alta do que a Estátua da Liberdade, desde a sua base até a tocha.

Em 9 de setembro, um raio provocou o incêndio inicial e levou o Parque Nacional da Sequoia a fechar suas portas aos visitantes.
As equipas do parque estão a preparar a Floresta gigante, que abriga mais de 2.000 sequóias, removendo lixo e materiais combustíveis e envolvendo as árvores.
“Basicamente, dissemos aos bombeiros para tratar as nossas sequóias especiais como se fossem prédios e embrulhá-las, varrer todo o lixo e afastar os troncos pesadas”, disse Christy Brigham, chefe de gestão de recursos e ciência da Sequoia e Kings Canyon National Parks.

Embora todos estejam a trabalhar arduamente para proteger estas preciosas sequoias, elas já foram duramente atingidas por incêndios florestais nos últimos anos.
“Dois terços de toda a área plantada de sequoias gigantes na Sierra Nevada foram queimados em incêndios florestais entre 2015 e 2020”, de acordo com o Serviço de Parques Nacionais americano.

Fonte: CNN

Mochilas de Emergência

Publicado em

O Médio Oriente está a ficar sem água

O Médio Oriente está a ficar sem água

O Médio Oriente está a ficar sem água e algumas partes ficarão rapidamente inabitáveis
 
As balsas e barcos que transportavam turistas no lago Urmia, no Irão, de e para as suas ilhotas estão agora enferrujados, incapazes de se mover, naquela que está rapidamente a tornar-se uma planície de sal.
Apenas duas décadas atrás, o lago Urmia era o maior lago do Médio Oriente, a sua economia local prosperava tendo até um centro turístico com hotéis e restaurantes.
O desaparecimento do Lago Urmia foi rápido. O seu tamanho caiu para mais da metade – de 5.400 quilómetros quadrados (2.085 milhas quadradas) na década de 1990 para apenas 2.500 quilómetros quadrados (965 milhas quadradas) hoje – de acordo com o Departamento de Proteção Ambiental do Oeste do Azerbaijão, uma das províncias iranianas onde o lago está localizado.
Agora existem reais preocupações de que o lago desapareça completamente.
Este é apenas um dos problemas que são comuns em muitas partes do Oriente Médio – onde a água simplesmente está a desaparecer.
A região tem testemunhado secas persistentes e temperaturas tão altas que mal se adaptam à vida humana.
Acrescente-se as mudanças climáticas à má gestão, ao uso excessivo da água e as projeções para o futuro da água nesta região são sombrias.
Alguns países do Oriente Médio, incluindo Irão, Iraque e Jordânia, estão bombeando grandes quantidades de água do solo para irrigação.
Ao mesmo tempo toda a região regista uma diminuição acentuada das chuvas.
Tanto o declínio das chuvas quanto o aumento da demanda nesses países causa o seca muitos rios, lagos e pântanos.
As consequências de a água se tornar ainda mais escassa são terríveis:
vastas áreas podem tornar-se inabitáveis;
aumentam as tensões sobre a partilha e gestão dos recursos hídricos;
a economia fica abalada e gera violência política.
Prevê-se que os invernos do Oriente Médio ficarão mais secos à medida que o mundo aquece e, embora os verões sejam mais húmidos, o calor deve compensar seus ganhos de água, de acordo com as últimas projeções de cientistas publicadas no início deste mês pelo Painel Intergovernamental para o Clima, da ONU.
Na Jordânia, um dos países com maior stress hídrico do mundo, as pessoas já se acostumaram a viver com muito pouca água.
Um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que este país terá que reduzir para metade o seu uso per capita de água até o final do século. A maioria dos habitantes viverá com 40 litros por dia, para todas as suas necessidades – beber, tomar banho e lavar roupa e loiça, por exemplo.
O americano médio hoje usa cerca de 10 vezes esse valor.
Níveis de stress hídrico em 2030 (projeção mais otimista)
A Jordânia tem pouca escolha a não ser comprar grandes quantidades de água a Israel, que tem um enorme programa de dessalinização, no qual remove o sal da água do mar para torná-la própria para consumo humano. Mas a dessalinização é um processo que consome muita energia – energia que ainda não é verde e renovável e só contribui ainda mais para o aquecimento global, um dos principais impulsionadores da escassez de água em primeiro lugar.
Como o clima continua a aquecer e a água escasseia, parte da solução no Médio Oriente terá de envolver a redução do uso de água na agricultura.
Isso também pode significar mudar o tipo de alimentos que os produtores cultivam e exportam.
As mudanças e tensões serão inevitáveis. Será necessário adaptar, dentro do possível, para mitigar os danos.

Mochilas de Emergência

Publicado em

Pragas de gafanhotos podem ter utilidade

Pragas de gafanhotos

Pragas de gafanhotos podem ter utilidade

As comunidades quenianas estão a sofrer algumas das piores pragas de gafanhotos dos últimos 50 anos.
Especialistas já associaram o fenómeno a padrões climáticos incomuns exacerbados pelas mudanças climáticas.

Numa tentativa de ajudar estas comunidades a reduzir o impacto das infestações que destroem as suas culturas e meios de subsistência, uma startup chamada ‘The Bug Picture’ está a fornecer um incentivo às populações para apanhar os insetos à noite.

A empresa,  paga às comunidades locais para colher os insetos e, depois de moídos, serem utilizados em ração animal rica em proteínas e também fertilizante orgânico para posterior comercialização.

A utilização dos insetos, como alimento para humanos,  é já utilizada em alguns países asiáticos e decorrem vários estudos e experiências para a introdução generalizada deste tipo de alimento nas sociedades ociedentais.

A ‘Bug Picture’ trabalha atualmente com comunidades no centro do Quênia – em torno das regiões de Laikipia, Isiolo e Samburu – uma área que é particularmente afetada pelas pragas.

“Estamos a tentar criar esperança numa situação dramática e ajudar essas comunidades a alterar sua perspetiva no sentido de ver estes insetos como uma cultura sazonal que pode ser colhida e trocada por dinheiro”, disse Laura Stanford, fundadora do The Bug Picture.

Saber mais
https://www.weforum.org/agenda/2021/03/locust-plague-africa-kenya-innovation-start-up-bug-picture-climate-change

Mochilas de Emergência

Publicado em

Aplicações que deve ter no seu telefone em caso de emergência

Aplicações que deve ter no seu telefone em caso de emergência

O telemóvel pode ser o seu grande aliado numa emergência

Se o seu telemóvel está quase sempre ao seu lado, porque não tirar o máximo partido dele e instalar algumas aplicações que podem ser muito úteis numa situação de emergência.
Existem centenas de aplicativos, e todos os dias são lançados mais alguns.
De seguida deixamos os tópicos junto com alguns exemplos que nos pareceram interessantes.

1 – Fornecer informação crucial
ICE – In Case of Emergency

ICEICE é um acrônimo para “Em caso de emergência”.
Adicionar um aplicativo ICE  (em caso de emergência) ao seu telefone é simples e gratuito.
Atualmente, a maioria dos smartphones até já vem com este recurso que permite inserir dados pessoais de emergência que podem ser vistos, mesmo com o telemóvel bloqueado, incluindo contatos de emergência, doenças, alergias e outras informações médicas relevantes.

Mesmo que não consiga falar, se o seu telemóvel tiver essa valência, qualquer pessoa do socorro poderá ver a informação.

Descarregar o aplicativo

Se tem um smartphone pode baixar um dos vários aplicativos para In case Of Emergency, que o ajudam a configurar rapidamente as suas informações ICE, mesmo se o telefone estiver bloqueado.
Na sua loja de downloads procure por ICE – In Case of Emergency e encontrará várias opções. Todas gratuitas. Siga as instruções, que geralmente são muito fáceis, para adicionar o aplicativo.

Saiba mais sobre ICE

2 – Ajudar e Socorrer
Aplicações de Primeiros Socorros

É muito comum a ideia de que prestar os primeiros socorros é só para os médicos e profissionais de saúde.
Na verdade isso acontece porque muitas pessoas desconhecem o que fazer quando é necessário prestar primeiros socorros a alguém, até à chegada dos profissionais de emergência médica. Também aqui existem centenas de aplicativos. Vejamos alguns exemplos:

  • Aplicativo Primeiros Socorros Drauzio Varella

Este aplicativo tem algumas vantagens relativamente a outros.
Está em português (do Brasil), os casos de emergência estão bem identificados por categorias e é muito fácil de encontrar o que se deseja. Tem ainda uma outra vantagem. Existe uma narração bem explicita sobre o que fazer para cada situação.
Desta forma poderá ir ouvindo e fazendo.

Tem informações sobre como prestar socorro em mais de 20 situações: AVC, afogamentos,  choques elétricos, corpos estranhos, cortes, engasgamentos, fraturas e entorses,  insolação, picadas e mordidas de animais, etc.. Apenas um senão, o número de emergência não é o europeu.
Saiba mais sobre esta APP e como fazer o download neste link:
https://drauziovarella.uol.com.br/aplicativo-primeiros-socorros-drauzio-varella/

3 – Estar informado
Aplicações para alertas de Emergências e Desastres

Numa emergência é importante ter a sua mochila pronta, com água potável, alimentos não perecíveis, lanternas, carregadores, etc. Mas estar informado sobre a ocorrência de um desastre ou catástrofe natural, irá ajudá-lo a tomar decisões e a minimizar os danos.

Tendo em conta a rapidez e a imprevisibilidade de alguns destes fenómenos, o que já estiver instalado no seu telefone pode ser valioso. Muitos dos aplicativos de alerta funcionam tanto online quanto offline e permitem-lhe obter ajuda e informações importantes antes e durante e depois de um evento de emergência.

exemplos:

  • Disaster Alert

O Desaster Alert é um aplicativo gratuito que fornece as informações mais relevantes necessárias para que se mantenha seguro em qualquer lugar do mundo. Construído na plataforma DisasterAWARE® do PDC, o Disaster Alert ™ oferece atualizações quase em tempo real sobre 18 tipos diferentes de perigos ativos à medida que se desenvolvem ao redor do mundo. Fácil de utilizar e de personalizar. Pode até alterar para língua portuguesa.

Mochilas de Emergência

Publicado em

A ilha de plástico que flutua no oceano pacífico

ilha de plástico do pacífico

A Ilha de plástico que flutua no oceano Pacífico

A ilha de lixo que flutua no Pacífico tem três vezes o tamanho da França e é o maior depósito de lixo oceânico do mundo com 1,8 mil milhões de detritos flutuantes de plástico que matam, anualmente, milhares de animais marinhos entre a Califórnia e o Havaí.

Esta grande mancha de lixo do Pacífico é uma ilha onde não se pode caminhar porque é composta apenas por plástico flutuante. Os cientistas estimam agora que é maior do que se pensava, tendo cerca de 1,6 milhões de quilómetros quadrados.

Num artigo publicado na revista Scientific Reports, os cientistas demonstram que há cerca de 80 mil toneladas de plástico a flutuar nessa ilha, um valor cerca de 16 vezes mais elevado do que se pensava, que equivale a mais de 17 vezes o tamanho de Portugal continental, dos Açores e Madeira.As evidências científicas indicam que o continente asiático é a principal fonte dos resíduos que alimentam a grande ilha de lixo no Pacífico, bem como do aumento da pesca industrial no maior oceano do mundo.

De acordo com outro estudo publicado pela revista Nature, dois terços dos objetos recolhidos durante a investigação continham inscrições em japonês ou chinês — tendo no entanto sido identificados nove idiomas diferentes — e o fragmento mais antigo datava do final da década de 1970.

Um dos perigos deste tipo de contaminação de microplásticos é que os materiais penetram na cadeia alimentar das espécies marinhas e que acabam também na dieta dos humanos.

Mochilas de Emergência

Publicado em

O que é indispensável ter em qualquer desastre ou catástrofe?

O que é indispensável ter em qualquer tipo de desastre ou catástrofe?

Algumas das consequências resultantes de uma catástrofe, podem incluir ferimentos, ligeiros ou graves, privação, necessidade de evacuação, separação da família e perda de bens, para além dos efeitos económicos que esse evento pode gerar na comunidade a curto e médio prazo.

Apesar de haver pouco ou nada que possa fazer para impedir que um desastre natural aconteça, há no entanto, muito que pode fazer para se preparar para essa eventualidade.Veja abaixo uma lista com alguns itens essenciais que precisa ter sempre por perto, seja uma simples falta de energia ou um apocalipse, irá garantidamente necessitar deles.

1. Água

A água é essencial para a existência humana.É vital ter água para sobreviver a um desastre e a regra básica é ter para consumo, pelo menos, um 1,5 litros de água, por pessoa, por dia. No entanto este valor pode variar em função da estação do ano, da humidade, da atividade física e de outros fatores, pelo que se apontar para 3 litros por pessoa, por dia não será exagero. Não esqueça que também precisa de água para limpeza e saneamento. Caso não tenha espaço suficiente para armazenar muita água ou se seu reservatório de água for destruído durante o desastre, considere também ter por perto uam forma de de coletar e purificar a água.

2. Alimentação

A próxima coisa na sua lista deve ser comida e, especificamente, deverá concentrar-se em produtos não perecíveis, como carnes enlatadas e legumes, ou feijão e arroz branco. Esses tipos de alimentos podem durar meses, o que os torna altamente valiosos.Tente garantir que cada adulto tenha pelo menos duas mil calorias para consumir todos os dias. Você também deve se esforçar para ter um bom equilíbrio de refeições diferentes.

3. Kit primeiros socorros

De seguida, na sua lista de items essenciais vem o kit de primeiros socorros. É importante porque, em caso  de desastre ou catástrofe, você pode não ter acesso a um hospital ou a receber ajuda médica profissional. Pode também acontecer que os hospitais fiquem tão sobrecarregados que não seja possível  ajudar todos os feridos. Assim, numa primeira fase, todos os ferimentos sofridos por alguém da sua família ou do seu grupo terão de ser tratados por si.Também é importante observar que mesmo em lesões aparentemente mínimas podem transformar-se num grande problema. Um simples corte ou arranhão pode parecer pouco importante, mas na verdade pode causar uma infeção grave que reduz severamente a sua capacidade de sobrevivência.O kit de primeiros socorros deve ser revisto pelo menos uma vez por ano para verificação da validade dos produtos.

4. Kit de sobrevivência

Muitas pessoas acham que, para estarem preparadas para um desastre, precisam dedicar as suas vidas à preparação e ter uma imensidão de artigos e gadgets.A regra é: não é essencial, não é para aqui.  Obviamente, quanto mais opções tiver, melhor. Mas tenha atenção ao peso final da sua mochila ou Kit. Geralmente, muitos artigos significa muito peso e, portanto, maior dificuldade em transportar numa saída de emergência ou evacuação.  Artigos que sejam polivalentes e cumpram várias funções são sempre bons. Algumas opções podem ser: Canivete multifunções, Lanterna com pilhas, pilhas extra, corda, apito, isqueiro, rádio AM/FM, poncho impermeável,etc.

5. Cópias de documentos

Este é um detalhe que pode ser importante. Imprima e guarde em bolsa impermeável cópias dos documentos de identificação, seguros, passaporte, lista de doenças ativas e/ou medicamentos que toma regularmente e também os seus contactos em caso de emergência.Esses dados vão ser valiosos para se identificar, dar a conhecer dados pessoais relevantes e contactos de emergência, se não tiver o seu telemóvel a funcionar.

6. Fonte de energia alternativa

Em muitos tipos de desastres e catástrofes, a energia elétrica pode ser uma das primeiras coisas a falhar. Ter uma fonte de energia alternativa pode ajudar a aliviar os problemas que surgem quando o abastecimento energético é interrompido. Uma das opções mais populares é um gerador. Mas para a maioria das pessoas que vive em apartamentos, nas grande cidades, essa não é uma opção. Além disso, os geradores são barulhentos e caros, sem mencionar que precisam de combustível, o que complica ainda mais as coisas.Mas existem outras opções que pode considerar, como como painéis solares. Existem pequenos painéis solares no mercado que lhe podem dar energia necessária para comunicar ou ouvir as notícias.No limite, também pode aprender a viver num mundo sem energia elétrica. Não será fácil, mas não é impossível.

7. Ter um plano de emergência preparado

Deve preparar, junto com a sua família, um plano de emergência com procedimentos a utilizar em caso de desastre. É especialmente útil para se re-encontrar ou reconetar com os seus familiares imediatos e outros parentes ou amigos que morem nas proximidades.Pode, por exemplo, definir e configurar um ponto de encontro onde todos se encontrarão, trocar informações de contatos de emergência e ajustar quais os items de comunicação de emergência a utilizar, como rádios  CB ou outros tipos de comunicação alternativa.

8. Ter um plano para os seus animais de estimação

Já pensou como vai cuidar de seus animais de estimação, em caso de desastre? Os seus animais de estimação também são da sua família. Ter à mão comida em quantidade suficiente e um plano para transportar os seus animais de estimação em caso de evacuação, é importante. Guarde uma trela e um açaime suplementar para não correr o risco de se esquecer disso nos momentos de maior stress. Medicamentos e um brinquedo podem também ser úteis.  ConclusãoIndependentemente do tipo de desastre ou catástrofe natural ou outra que possa ocorrer, os preparativos acima descritos são aqueles mais falta irão fazer. Esteja preparado para fazer face a uma situação de emergência.
Desta forma poderá, mais facilmente, gerir e ultrapassar uma situação de crise,
proteger-se a si e aos seus familiares.Mochilas de Emergência

Publicado em

O desastre do Mar de Aral

O desastre do Mar de Aral

O desastre do Mar de Aral

O lago que se transformou em deserto

O mar de Aral é um lago de água salgada, localizado na Ásia Central, banhando o Cazaquistão (norte) e o Uzbequistão (sul).

No início da década de 60, o Aral era o quarto maior lago do mundo, de tal forma que ganhava o nome de “mar”, ainda que fosse apenas um enorme lago de água salgada.

À sua volta, várias cidades floresciam com a indústria da pesca.

No entanto foram necessários apenas 40 anos para que o quarto maior lago do mundo secasse. O que antes eram 60 mil quilómetros quadrados de água, com profundidade de 40 metros em alguns locais, evaporou, restando apenas 10%.

Porquê?

Em 1960, o governo soviético desviou intencionalmente o curso de dois rios que abasteciam o Mar de Aral para plantações de algodão no deserto. O Syr Darya, a partir do norte e o Amu Darya, a partir do sul.

Os soviéticos queriam transformar a Ásia Central na maior região produtora de algodão do mundo.

O impacto não foi sentido imediatamente: o mar começou a descer uma média de 20 cm por ano na década de 60, que passou a 60 cm nos 70, e 90 cm nos anos 80.

Ninguém teve coragem em contestar os planos da União Soviética.

O mar deu lugar a um deserto salino e poluído com enormes volumes de pesticidas e insecticidas das plantações de algodão. A salinidade matou os peixes, e os navios pesqueiros, encalhados, deixaram de ter utilização.

Com o fim da União Soviética a situação não se alterou. Durante os anos 90, enquanto ainda era possível falar em “Mar de Aral”, o governo do Uzbequistão continuou a sua produção de algodão no deserto.

Em 2015, pela primeira vez, a planície do Mar de Aral tornou-se completamente seca, restando apenas uma pequena superfície,  conhecida como o Pequeno Aral.

O seu desaparecimento é considerado uma das alterações mais dramáticas feitas na superfície da Terra em séculos.

Mochilas emergência